
O assunto da segurança das barragens de Caxias voltou ao plenário da Câmara na manhã desta quinta-feira (20), com os vereadores Edio Elói Frizzo (PSB) e Daiane Melo (PL) no centro das conversas. As manifestações ocorreram durante o debate dos parlamentares para a criação de uma frente parlamentar dedicada ao tema, proposta por Daiane.
Na sessão de 6 de fevereiro, durante análise para implantação de frente parlamentar dedicada à Defesa Civil, Frizzo classificou de "terrorismo" os alertas emitidos pelo Samae na noite de 1º de maio de 2024 por risco de rompimento da barragem Dal Bó. Daiane, respondeu dizendo que havia sido um alerta dos órgãos públicos. Depois disso, o requerimento de criação de frente parlamentar das represas foi protocolado.
Na discussão desta quinta, Daiane defendeu a criação do grupo para que a comunidade saiba exatamente qual é a situação das represas e como agir em caso de emergência.
— As pessoas, quando começa a chover, já ficam preocupadas, mandam mensagem, querem saber o nível da barragem. Estão assustadas.
Frizzo votou favorável à criação da grupo, mas fez ponderações:
— Talvez mais importante fosse uma frente para retirar as pessoas do valão, porque segurança da barragem é uma questão eminentemente técnica. O que aconteceu naquela noite foi um despreparo de parte da direção do Samae colocando pavor naquela população — disse.
Frizzo sugeriu chamar a equipe técnica do Samae e preparar a Defesa Civil para eventuais situações semelhantes no futuro. O texto foi aprovado por todos os vereadores presentes.