No dia 24 de julho, a 2ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública de Caxias do Sul determinou a saída imediata da Metalcorte Fundição do antigo prédio da Maesa. A decisão definia prazo de 15 dias para a desocupação.
— Por uma questão de bom senso o município ainda esperou uma semana, sendo que não houve nenhum movimento de saída. Nós já peticionamos no processo judicial para que o Judiciário promova a retirada, já que não foi voluntária, que seja compulsória — afirma a procuradora-geral do Município, Cássia Kuhn.
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Sobre a intenção do administrador judicial solicitar prorrogação do prazo de saída, Cássia afirmou que o município poderia "avaliar" os termos propostos e, se possível, homologar junto ao Judiciário. Porém, quando informada da possibilidade de o pedido ser pelo adiamento da saída para o final do ano, a procuradora descartou a hipótese:
— Até o fim do ano? De maneira alguma. O município daria no máximo dez dias. Isso (impasse sobre a saída) vem se enrolando desde o fim de 2017. Se a proposta vier nesse sentido, o município segue com pedido judicial e vamos solicitar ao judiciário que utilize meios compulsórios.
A saída compulsória consiste em determinação judiciária executada por meio de mandado com oficial de justiça e utilização de força policial para a retirada.
As atividades cessaram na última sexta-feira (9). Nesta terça-feira (13), os portões estavam fechados e sem movimentação quando o Pioneiro esteve no local. No entanto, vídeos divulgados nas redes sociais mostram suposta movimentação de retirada de maquinário de dentro da empresa.