
Nem impeachment, nem preço dos combustíveis, nem vinda da Havan. O assunto que despertou o maior número de intervenções dos vereadores na sessão de ontem da Câmara foi a Maesa, cuja ocupação não avança de jeito nenhum. O tema foi resgatado pelo vereador Alceu Thomé (PTB), que quer saber o que já existe de definição em relação ao espaço para o Mercado Público. Ele informou que protocolou um pedido de informações ao Executivo sobre o assunto.
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A definição dos espaços e a ocupação da Maesa (foto) não andam neste momento. A cessão do Estado para o município passou a vigorar em dezembro de 2016, com o compromisso de o município definir um plano de ocupação, e que essa ocupação começasse no prazo de um ano. A prefeitura, então, montou uma comissão, em substituição a outra, que se reunia na administração anterior, e ambas tiveram o propósito anunciado de definir a vocação dos espaços.
Desde então, não houve maiores definições, e o início da ocupação determinado pelo Estado deu-se com a transferência apenas da Divisão de Proteção ao Patrimônio Histórico, em outubro passado. Tudo muito devagar.
Neste momento, o secretário da Cultura, Joelmir da Silva Neto, confirma que a comissão da Maesa não tem se reunido, o que voltará a ocorrer em abril.
– Ainda não se tem os espaços posicionados, a visão mais concreta. É um esboço, sem um estudo realmente técnico. A comissão vai definir isso, depois é buscar parceiros para os investimentos – projeta Joelmir.
A ideia para este ano é esta comissão concluir o chamado estudo de vocações, colocar tudo no papel e partir para a etapa da elaboração do projeto.
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