"O prefeito está tentando mudar as coisas, mas não estão claras, então, a gente não sabe exatamente onde ele quer chegar. Ele tem umas ações que deixam a gente no ar, que deixam a gente sem resposta. Na Câmara, ele encaminhou apenas uns projetos e depois mais nada. Ele está tentando reduzir despesas, mas a gente não sabe exatamente até que ponto isso vai chegar. (A notificação para o Museu do Comércio deixar a Réplica de Caxias na Festa da Uva) A gente está sem saber o que vai acontecer, porque simplesmente, primeiro, reajustam o aluguel, depois pedem para desocupar em 90 dias, mas não dizem qual o projeto, o que vai ser feito lá." Sadi Donazzolo, presidente do Sindilojas
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"Estamos sendo parceiros do prefeito, que está implementando uma série de mudanças de acordo com o plano de governo dele. Estamos torcendo para que todas as medidas que estão sendo implantadas deem certo, porque, se não der certo, todos nós vamos pagar por aquilo que não der certo. A avaliação que a gente faz, de modo geral, é positiva, uma vez que ele está implementando uma nova ideia, uma nova realidade". Nelson Sbabo, presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC)
"Nós conseguimos estabelecer um canal de diálogo com a administração. Com relação ao reajuste salarial, nós estamos aguardando a resposta da administração. Temos conseguido discutir e avançamos em algumas pautas. Em alguns setores, o problema da relotação não teve o diálogo necessário e aí, na implementação de algumas mudanças, é necessário um diálogo maior, mas são problemas pontuais. No geral, a gente tem feito um diálogo positivo." Silvana Pirolli, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv)
"Foram 100 dias de muito conflito. Questões importantes como a segurança foram deixadas de lado. O secretário de Segurança (Cézar Schimer) esteve em Caxias e não se viu uma cobrança por mais segurança. Sobre as escolas infantis, na campanha, ninguém precisaria entrar na Justiça para conseguir vaga, mas o pessoal está tendo que recorrer à Justiça. A UPA da Zona Norte seria aberta no primeiro mês, mas não foi aberta, tem a briga com os médicos e quantas consultas foram perdidas e quantos (médicos) especialistas saíram. A forma de conversar não está dando certo." Flávio Fernandes, presidente da União das Associações de Bairros (UAB)
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