"É um governo que procurou seguir o que havia prometido na campanha. Então, as pessoas não podem ter muita surpresa. Houve acertos, mas também equívocos e tem se caracterizado por um governo com muita dificuldade de dialogar, com exceções. Eu noto o governo ainda muito refém do discurso de campanha. Se viu uma preocupação grande de desmontar aquilo que vinha sendo feito. Mas temos de dar mais tempo, é muito cedo para uma avaliação mais profunda." Adiló Didomenico (PTB)
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"Vejo que não evoluímos muito. Entendo como a população, que as coisas devem acontecer de uma hora para a outra, e no poder público não é assim. Mas eu estou confiante, estou acreditando que as coisas vão melhorar. Até o prefeito se organizar, com as secretarias, com a administração, acredito que vai evoluir. As minhas demandas, eles estão atendendo. É cedo para avaliar. A cidade cresce e não é fácil administrar uma cidade como Caxias do Sul." Arlindo Bandeira (PP)
"Estou ansioso que as coisas comecem a funcionar, que essa demanda com os médicos, principalmente, seja resolvida. Mas não estou vendo uma garantia disso. Na rua, está todo mundo esperançoso, mas a gente não vê atos concretos. Nas secretarias, não há nada de novo, de obras, de continuação de obras. Só essa discussão dos médicos e da Visate, pra mim, é discussão antiga. Estou sendo bem atendido nas secretarias, mas a gente não vê projetos." Kiko Girardi (PSD)
"Podemos analisar por vários aspectos, como a falta de diálogo e conflitos desnecessários criados em diversos setores da sociedade. Cadê a UPA? Cadê os médicos especialistas, as vagas na educação infantil? Bateu nos índios. Ameaça fechar a farmácia do Ipam. Pior, o atrito com vice sem precedentes na história de Caxias. Não cortou três secretarias, como prometido, nem os CCs. Esperamos que o gestor reveja sua postura ditatorial e aprenda a dialogar com todos sem olhar bandeira partidária, religião ou entidade. Por fim, menos holofotes e mais ação, com uma administração pública com portas abertas ao povo e não apenas aos agregados." Rafael Bueno (PDT)
"Uma das coisas que vejo como positiva é o corte do número de CCs. Vejo que ele está tomando algumas medidas na área da saúde e sempre tentando pelo lado melhor. Vejo que é bem intencionado e sempre fazendo o melhor. Avalio também a questão dos secretários. Eu, pelo menos, estou sendo bem atendido nas secretarias. Essa questão dos médicos, tem que ser cumprida a carga horária. Foi uma ferida que ele tocou que ninguém tinha coragem de botar a mão. Na questão da Visate, sou contra o aumento, mas acho que tem de ter o diálogo para não prejudicar os funcionários da empresa." Neri, o Carteiro (SD)
"É um governo com atitudes isoladas, que nós reconhecemos como muito importantes, que é a manutenção da tarifa do ônibus, que é fazer os médicos cumprirem a carga horária. No entanto, ele é um prefeito que é gerador de crises, sem vocação nenhuma para o diálogo e que tem governado de uma forma autoritária. Nas três principais áreas, saúde, segurança e educação, que foram promessas dele, até agora, nós não vimos absolutamente nenhum avanço. A falta de diálogo seria a marca do governo nesses 100 dias." Rodrigo Beltrão (PT)
"Nós avaliamos 100 dias de conflitos, de discussões, de brigas, de não recebimento de entidades. É um problema de falta de diálogo com a comunidade, com os organismos. Ações para a cidade nós não vimos nada. O que nós queremos é que ele administre e não só fique criando crises para depois tentar administrá-las. Nós não precisamos de crise." Paulo Périco (PMDB)
"Como a minha bandeira forte é a segurança, a gente está tendo uma receptividade muito boa por parte do secretário (José Francisco) Mallmann. Acho importante as ações em relação à Estação Férrea. É positiva a ação de cortes de despesas. Em relação ao corte de CCs, a preocupação é que não se desconstruam serviços. Em relação à UPA da Zona Norte, hoje estamos vendo que não está aberta ainda. Quando a gente fala em nova política e ser um governo gestor, a gente tem que fazer promessas que possa cumprir." Paula Ioris (PSDB)
"A gente vê que é um governo com bastante conflito, mas também a gente nota que ele ainda tem apoio de parte da população. O que nós queremos é que ele não gaste energia para achar os culpados para os problemas da cidade. Nós achamos que ele tem de se unir com a equipe dele, dialogar mais. Claro que entendemos que ele prometeu muita coisa, não sei se vai poder cumprir. A minha ideia é que ele consiga dar a volta, que as empresas comecem a contratar gente para movimentar a economia." Edi Carlos (PSB)
"Avalio com muita turbulência. É essa dificuldade do diálogo do prefeito. Duas greves dos médicos e tem a questão do (Farmácia do) Ipam. O embate entre o prefeito e o vice repercute em todo o governo. Nós queríamos que o governo centrasse força na saúde, na educação, na segurança. Se o governo não tiver abertura com entidades sociais, sindicais, eu vejo com muita dificuldade esse começo de governo." Renato Oliveira (PCdoB)
"Todas as secretarias estão cumprindo à risca a questão de atingir suas metas com a redução de custos, no mínimo, 30%. Houve a redução de CCs e da verba de representação. Todos os secretários são técnicos e fica nítido (o método) de trabalho igual ao de um empresa. Eles estão usando o mínimo de recurso com mais resultado. Antes, o trabalho era mais política, agora, mais técnico,voltado para resultados à população." Chico Guerra (PRB)
Governo Guerra
O que falam os líderes de bancada da Câmara sobre os 100 dias de governo do prefeito de Caxias do Sul
Juliana Bevilaqua
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