A pré-candidatura de Daniel Guerra à prefeitura de Caxias do Sul está alicerçada em atitude, trabalho e renovação. Essa é a definição dos presidentes dos partidos do PEN, PR e PRB, respectivamente, João Dreher, Renato Nunes e Heron Fagundes. Juntas, as siglas pretendem apresentar um novo projeto de governo para a população caxiense a partir do início da propaganda eleitoral. Na quinta-feira, o PSL que integrava a aliança, deixou a coligação por entender que deve ter candidatura própria.
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Os primeiros contatos iniciaram em agosto do ano passado quando os republicanos lançaram a pré-candidatura de Guerra. Agora, faltando menos de 30 dias para o prazo final da oficialização das chapas, a coligação segue dialogando com partidos que ainda não se definiram por um candidato a prefeito. A coligação tem pelo menos quatro nomes à disposição para concorrer à vice. O vereador Renato Nunes (PR) era cogitado para compor a dobradinha, mas já se manifestou como pré-candidato a vereador.
Para o presidente do PRB, Heron Fagundes, a coligação vai apresentar à comunidade uma política de renovação para a população. Ele ressalta que o pré-candidato a prefeito é um nome em projeção e que traduz os anseios da comunidade.
– A candidatura do Guerra está mais relacionada a pedidos da população que o convenceram e o entusiasmaram. Agora,até onde pode chegar só Deus sabe – ressalta Fagundes.
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Ele prefere não antecipar as propostas do plano de governo, mas ressalta que as ideias são diferentes e focadas nas carências que não foram atendidas. O presidente do PRB diz que ainda segue conversando com outras siglas para compor a coligação e agregar mais pessoas e partidos. Segundo ele, a intenção é de que todos participem do plano de governo com sugestões.
– Apresentamos nossas ideias e deixamos que os partidos decidam. Não estamos negociando nada. Não participo desse tipo de conversa. Não vamos dar continuidade a negociatas e ao balcão de negócios para pagar qualquer tipo de favor – critica.
Considerado um partido majoritariamente evangélico, Fagundes diz que o PRB de Caxias do Sul tem um perfil eclético e muito dinâmico.
– O próprio Guerra é de uma corrente cristã. Não temos categorização.Segundo Dreher, presidente do PEN, a aproximação com Guerra iniciou-se após a expulsão do vereador do PSDB, em setembro de 2013.
– A linha de trabalho dele como vereador me cativou. Ele não aceitava fazer o que o partido (o PSDB) queria que ele fizesse – disse.
Dherer diz que a coligação vai apresentar propostas novas para a comunidade, mas prefere não dizer quais são elas por receio de que sejam copiadas pelos adversários.
O presidente do PEN assegura que a aliança conta com quatro pré-candidatos a vice, mas assegura que não há prioridade de nenhum partido para compor a dobradinha.
‘SEM MUROS’
O pré-candidato Daniel Guerra também trata o plano de governo com reserva e diz que o documento ainda segue recebendo atualizações de apoiadores. Ele diz que o conteúdo será público após o registro na Justiça Eleitoral e que a população poderá comparar durante a campanha.
“A gente tem recebido sugestões de mais pessoas de forma voluntária. São especialistas em diversas áreas que acabam dando a sua visão. Não é uma estrada com muros.”
O pré-candidato se diz surpreso com os apoios recebidos desde o ano passado.
“Enquanto alguns não conseguem nem resolver conflitos internos e querem pensar em governar uma cidade como Caxias, a gente só tem recebido adesões espontâneas.”
ELEIÇÕES 2016
PRB, PR e PEN vão com Daniel Guerra, em Caxias do Sul
Coligação perdeu o apoio do PSL na última quinta-feira
André Tajes
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