O ex-senador e ex-governador Pedro Simon (PMDB) palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul desta segunda-feira. O peemedebista falou sobre o atual momento político brasileiro, combate à corrupção e da expectativa de um novo ciclo com o governo interino de Michel Temer.
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Apesar dos elogios e da aposta em Temer, Simon criticou o presidente em exercício por ter nomeado ministros envolvidos na Operação Lava-Jato _ que apura corrupção na Petrobrás.
– Não concordei, achei desnecessário. O governo usou o mesmo argumentou que a Dilma usou, de que é só uma citação, de que não tem nada, mas é melhor não botar – disse à imprensa após a palestra.
O ex-senador também destacou, quando questionado por uma das participantes da reunião-almoço, que não extinguiria o Ministério da Cultura, como fez Temer. Simon foi um dos proponentes do projeto de lei do Executivo que criou, em 1990, a Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul.
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O peemedebista também conclamou a população a continuar pressionando a classe política:
– Não esperem do Congresso, não esperem do presidente se não tiver pressão popular. Hoje, nós temos o celular. Eu tenho dito: jovem, pegue o teu celular e proteste.