Em menos de 20 minutos, com pouca discussão, a Câmara aprovou na sessão desta quarta-feira três projetos da Mesa Diretora que fixam os vencimentos dos vereadores, do prefeito, do vice e dos cargos de primeiro escalão do Executivo para 2017. Os projetos aprovados repetem os atuais salários, que, no caso dos vereadores, são resultado da aplicação de índice de reajuste de 11,4%, aprovado em fevereiro a título de reposição da inflação.
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Os projetos que fixaram os salários para os cargos do Executivo foram aprovados sem discussão. Apenas o vereador Renato Nunes (PR) foi contrário ao projeto para prefeito e vice. Já para vereadores, houve uma manifestação, de Daniel Guerra (PRB). Contrário ao projeto da Mesa, ele voltou a lembrar da importância de projeto de iniciativa popular que recolheu assinaturas para reduzir os vencimentos para R$ 5,7 mil.
Desde o início, Guerra e Nunes foram contra os 11,4% e contra o projeto aprovado nesta quarta. Além dos dois, votaram contra o projeto da Mesa que fixou os salários dos parlamentares para 2017 os vereadores Ana Corso, Denise Pessôa e Rodrigo Beltrão, os três do PT, Rafael Bueno (PDT) e Edson da Rosa (PMDB). Os petistas votaram a favor dos 11,4% e depois revisaram posição. Bueno e Edson votaram contra os 11,4%.
À época, os vereadores Neri, O Carteiro (SD) e Arlindo Bandeira (PP) votaram contra a reposição, mas posicionaram-se a favor do projeto da Mesa nesta quarta-feira.
Os futuros valores
Prefeito: R$ 21.529,01
Vice-prefeito: R$ 15.078,52
Secretários, procurador-geral, chefe de gabinete e diretores-presidentes da Fundação de Assistência Social (FAS), do Instituto de Previdência e Assistência Municipal (Ipam) e do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae): R$ 13.466,88
Vereadores: R$ 10.607,83