Um novo pacote de obras para distribuição de água e tratamento de esgoto em Caxias tramita no governo federal. Somados, os projetos alcançam R$ 255 milhões, dos quais cerca de 80% seriam financiados.
Habilitadas no começo do mês na nova etapa do PAC, as propostas integraram a pauta da visita do prefeito José Ivo Sartori e do diretor do Samae, Marcus Vinicius Caberlon, ao Ministério das Cidades, na última quarta-feira, em Brasília.
No maior projeto, o município quer buscar R$ 166 milhões para atingir, em até 10 anos, 100% de esgoto tratado no perímetro urbano. Esse índice chegará a 86% ao final do ano com a entrada em operação dos sistemas em construção. Os 14% restantes abrangem, além de bairros ainda não contemplados pela rede, a expansão do perímetro urbano feita em 2007, cinco anos após a aprovação do plano de esgotamento sanitário.
Desse montante, 80% seriam financiados, e 20%, investidos diretamente pelo município. O projeto é dividido em três etapas.
Outro projeto de porte inscrito por Caxias no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é a implantação de duas grandes adutoras para distribuir a água do Sistema Marrecas. Uma sairia do bairro São Ciro até o Monte Bérico pela Rota do Sol. A outra também partiria do São Ciro, em direção ao bairro Petrópolis. O custo é estimado em R$ 57 milhões.
A prefeitura também inscreveu no PAC a reforma e modernização das estações de tratamento de água Celeste Gobato (Sistema Maestra) e Samuara, orçadas em R$ 15 milhões, e a implantação de redes de água e esgoto em núcleos de subabitação, um projeto de R$ 17 milhões a fundo perdido.
As entrevistas de avaliação do Ministério das Cidades com as cidades que inscreveram projetos no PAC começam em novembro. Se as iniciativas forem aprovadas, o futuro prefeito Alceu Barbosa Velho agradece.
Saneamento
Caxias quer buscar mais de R$ 200 milhões para água e esgoto em Brasília
Projetos do Samae estão sendo avaliados pelo Ministério das Cidades
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: