Juliana Denise Ferreira, 39 anos, que foi morta nesta sexta-feira (6) pelo companheiro João Batista Silva de Souza, 58, não estava grávida, de acordo com o Instituto-Geral de Perícias (IGP). Conforme o coordenador do IGP em Caxias do Sul, Airton Kraemer, também não existe a possibilidade de a vítima ter estado em gestação recentemente, pois, conforme o laudo, ela teria passado por procedimento de laqueadura.
Por volta de 5h desta sexta, Souza assassinou a companheira com golpes de machado e depois tirou a própria vida. Os dois moravam na Rua Tucano, no bairro Cruzeiro.
De acordo com os vizinhos, Souza morava no local há mais de 20 anos; Juliana teria se mudado para a residência há menos de um ano. Após o crime, a equipe da Polícia Civil havia afirmado que Juliana estava grávida. Conforme Kraemer, o equívoco pode ter sido gerado porque a vítima "apresentava barriga proeminente, no baixo ventre, semelhante ao estado gestacional".
A morte de Juliana foi registrada como feminicídio e a investigação segue pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Ela está sendo velada na sala B das Capelas São Francisco e será sepultada às 15h deste sábado (7), no Cemitério Público Municipal.
O corpo de Souza também será sepultado sábado, às 14h, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Osório. O horário para início do velório ainda não tinha confirmação no começo da tarde desta sexta-feira. A cerimônia será na Capela B do Crematório de Osório.
Familiares próximos de Juliana ainda não foram localizados. Um primo que reside em Jaquirana afirmou que ela vive em Caxias do Sul desde a infância, que a mãe já é falecida, mas que tem irmãos na cidade.