A Polícia Civil de Bento Gonçalves concluiu, nesta quarta-feira (22), que a morte do advogado Roberto Fortunatto Dall Agnol, 48 anos, foi um caso de latrocínio. O crime ocorreu em setembro do ano passado, quando Dall Agnol foi morto com um disparo de pistola calibre 9 mm na nuca no quarto da sua residência, na Rua Luiz Pedro de Marco, no bairro Conceição, em Bento. Na época, a polícia tratava desde o início como um caso de roubo a residência com morte, mas não descartava outras motivações.
De acordo com a Polícia Civil, antes de ser morto, Dall Agnol, foi amarrado e sofreu diversas agressões físicas, conforme apontado em laudo pericial. Na ocasião, vários pertences da família foram levados pelos criminosos. As investigações desenvolvidas pela Polícia Civil possibilitaram, uma semana após o crime, a identificação do veículo utilizado na ocasião.
O automóvel foi apreendido pela Brigada Militar em Viamão e seus ocupantes presos em flagrante em poder de diversas armas de fogo e munições. Dois homens, de 29 e 33 anos, moradores da cidade gaúcha, foram detidos.
A perícia balística, concluída recentemente, apontou que a arma utilizada no latrocínio em Bento Gonçalves é a mesma que foi apreendida em poder dos dois homens em Viamão. Um dos aparelhos celulares roubados da vítima também foi apreendido em poder dos suspeitos.
Eles encontram-se atualmente recolhidos na Cadeia Pública de Porto Alegre. O caso foi remetido ao judiciário.
