
Da água retirada das barragens de Caxias do Sul, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) estima que 25% sejam desperdiçados por extravasamentos ou vazamentos. Do total que sai das represas, metade não é paga por causa das perdas, pela falta de quitação da conta, por problemas nos hidrômetros ou por ligações irregulares.
Embora o percentual seja considerado alto, o diretor da Divisão de Planejamento, Gerson Panarotto, explica que houve uma redução nos últimos anos. Segundo ele, o índice já chegou a 64% do total da água retirada das barragens. Para reduzir essas perdas, uma das medidas é a substituição de redes de abastecimento mais antigas, que são de ferro. A redução da pressão da água também vem sendo adotada como uma forma de reduzir os vazamentos.
De acordo com o Samae, um dos problemas são os vazamentos não visíveis. Em 2018, já foram 561 casos. A redução das perdas de água é uma das metas do Plano Municipal de Saneamento, aprovado nesta semana pela Câmara de Vereadores. Panarotto explica que a menor perda representa também menos captação, o que significará maior duração das barragens.