Alguns leitores ficaram um pouco alvoroçados com a história que declinei en passant ontem aqui neste espaço, abordando algumas peculiares características de Uvanova, aquela simpática, acolhedora e pequena cidade de colonização italiana encravada ao pé da Serra Gaúcha, banhada pelas barrentas águas do Rio das Antas, vizinha de Tapariu, de Vila Faconda, de Nova Brócola e de Cotiporã. Falava eu de como a morte dos cidadãos uvanovenses é acolhida pela comunidade como evento social e de como isso representa a manutenção de um valor humano esquecido pelas gentes das grandes cidades, expresso pela capacidade de compreender e vivenciar a dor da perda sentida pelos próximos. Os uvanovenses exercitam a empatia.
Marcos Kirst
Uma lista de desconvidados
Vamos chamá-la de dona Ernestina, apesar de que, em Uvanova, não há quem não a conheça
Marcos Kirst
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