
Os laudos periciais que vão indicar a causa e as circunstâncias da morte de Denise de Oliveira, 45 anos, que morreu após cair do segundo andar de uma academia, em Caxias do Sul, ainda não têm data para serem concluídos, segundo a polícia. Ela morreu na noite do dia 19.
Um relato preliminar indicou à Polícia Civil que Denise estava agachada, executando um exercício em um equipamento, quando se desequilibrou e foi projetada para trás, onde havia janelas de vidro. A estrutura rompeu e a aluna caiu sobre a grade de segurança do prédio. Ela foi socorrida, mas não resistiu.
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou um exame técnico no local e, agora, trabalha em análises complementares sobre o tipo e resistência do vidro, que foi coletado.
O delegado Edinei Albarello, responsável pela investigação, afirma que foram feitas perícias na academia e no corpo da vítima. Nesta sexta-feira (28), ele revelou que a hipótese de uma outra pessoa ter empurrado Denise está descartada.
Na última segunda-feira (24), foram ouvidas testemunhas, incluindo o proprietário da Motivida, Rodrigo Brustolin de Oliveira, mas os relatos colhidos não foram divulgados pela polícia. O local não conta com câmeras de vigilância internas.
O resultado dos exames periciais, explica Albarello, devem esclarecer se a morte ocorreu em decorrência das lesões causadas pela queda ou se a mulher sofreu um mal súbito anteriormente, por exemplo. As condições do equipamento de exercício físico utilizado por Denise no momento do acidente também serão conhecidas.