
Foi assinado na tarde desta segunda-feira (17) o contrato que garante a construção da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Governador Leonel Brizola, no Loteamento Campos da Serra, em Caxias do Sul. O documento prevê a entrega da obra, a partir do seu início, em 12 meses, quando será encerrada uma espera que já dura uma década.
Criada em 2014, a escola funcionou em turno integral em salas alugadas do Bloco J da Universidade de Caxias do Sul (UCS) e desde 2018 ocupa a estrutura da Escola Estadual Ivanyr Marchioro, no bairro Jardelino Ramos.
Salas de aula, pátio e refeitório são emprestados, enquanto espaços destinados à direção, biblioteca e secretaria são individuais de acordo com a diretora Carmem Guimarães Nunes:
— Não termos a nossa própria casa é muito ruim, embora o município tenha arcado com diversas despesas. Quando fomos para lá o prédio (do Ivanyr Marchioro) estava caindo aos pedaços, fomos organizando, instalamos cortinas, câmeras e portão eletrônico.
A Escola Governador Leonel Brizola atende 116 alunos em cinco turmas de quinto a nono ano. Moradores do Loteamento Campos da Serra matriculados em turmas do primeiro ao quarto ano estão espalhados em outras 13 escolas da rede municipal e formarão, junto com os do Ivanyr, a comunidade escolar da primeira instituição de ensino fundamental do loteamento.
A edificação com mais dois mil metros quadrados, terá 14 salas de aula, biblioteca, sala de artes, laboratório e auditório com capacidade para atender cerca de 500 alunos em todos os anos do ensino fundamental.
É a liberação de R$ 4,6 milhões do governo federal e a contrapartida de R$ 5,2 milhões da prefeitura que garantem que a obra saia do papel. A Caixa Econômica Federal é o agente financeiro e representante do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), responsável pela contratação, acompanhamento da obra e desembolso dos recursos.
A empresa responsável é a caxiense Earqui Ltda, a mesma que construiu a Escola de Educação Infantil Suzel Serafini, ao lado de onde será erguido o prédio da nova instituição.
Para o prefeito Adiló Didomenico, se o tempo colaborar a inauguração, prevista para o primeiro semestre de 2026 pode ocorrer antes do prazo:
— O prazo é 12 meses, mas vou recomendar a empreiteira que não precisa gastar todo o prazo. Se o tempo colaborar eles conseguem fazer no prazo, o que não pode acontecer é chover muito quando a fundação está saindo do chão — afirma o prefeito.