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Deve ser conhecida até o fim deste mês a instituição que irá gerir as operações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, em Caxias do Sul, pelos próximos cinco anos. O futuro comando do posto, compartilhado com o município, é definido por meio de licitação, publicada em novembro do ano passado.
Ainda não há uma data definida para a homologação dos resultados, porque houve pedidos de recursos após o julgamento de propostas e planos de trabalho, que é feito por comissão de seleção da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
A classificação parcial, que atribui pontos nas categorias "técnica" e "preço", colocou em 1° lugar o Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas) — vencedor também da licitação da UPA Central —, com sede em Florianópolis (SC). Na sequência, posicionado em segundo, está o Hospital Mahatma Gandhi, do Estado de São Paulo; e, em terceiro, a caxiense Associação Cultural e Científica Virvi Ramos.
Foram desclassificados no processo seletivo: a atual gestora da UPA Zona Norte, a Fundação Universidade de Caxias do Sul (Fucs); o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (IBSaúde), de Porto Alegre; e o Instituto Núcleo de Apoio às Políticas Públicas (Inapp), também da Capital gaúcha.
Houve, então, pedidos de recursos por parte da Fucs e do Hospital Mahatma Ghandi, de acordo com o diretor da Central de Licitações, Leonardo Correa. Agora, a documentação apresentada pelas entidades será analisada, julgada e respondida pela Secretaria da Saúde até a próxima quarta-feira (12), podendo haver mudanças no resultado final.
— Acredito que, entre o dia 21 e o final do mês, eu devo estar homologando esse processo — prevê Correa.
O novo contrato será válido por 60 meses. O valor total da parceria, orçado pelo município, é de R$ 147,4 milhões.