As duas mulheres feridas em solo após a queda de um avião em Gramado, que matou 10 pessoas na manhã de domingo (22), continuam hospitalizadas em estado grave na Capital. As vítimas de 51 e 56 anos foram encaminhadas aos hospitais Cristo Redentor e de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre, para receber atendimento.
Ambas as mulheres tiveram queimaduras de segundo e terceiro graus. As duas casas de saúde são referências no Estado para o tratamento de queimaduras severas. Apesar da gravidade dos ferimentos, a condição das duas é considerada estável.
No Cristo Redentor, está a paciente de 51 anos. Segundo os médicos, ela teve cerca de 30% do corpo queimado, principalmente na parte superior. O boletim divulgado nesta quinta-feira (26) aponta que ela permanece na UTI de queimados. O quadro dela permanece grave, mas estável.
Já no HPS, está a paciente de 56 anos. Ela teve cerca de 43% da superfície corporal queimada. Conforme o hospital, na manhã desta quinta, o quadro dela permanece grave, mas ela está estabilizada. A mulher teve queimaduras nas pernas, nos braços, nas costas e no dorso.
Outros 15 feridos em solo após o acidente em Gramado foram liberados por hospitais da Serra ainda no domingo. Eles estavam em estabelecimentos atingidos pelo avião.
Entenda o caso
O acidente aconteceu próximo à Avenida das Hortênsias, no bairro Avenida Central, em Gramado.
Conforme a Infraero, a aeronave de prefixo PR-NDN decolou do Aeroporto de Canela às 9h15min e tinha como destino Jundiaí (SP). Três minutos depois, o avião colidiu com a chaminé de um prédio em construção, uma casa e uma loja de móveis. Os destroços atingiram ainda uma pousada.
No momento do acidente, 10 pessoas da família Galeazzi estavam a bordo do avião, um Piper Cheyenne, com motor à hélice. Todas morreram. O empresário Luiz Cláudio Galeazzi, proprietário da aeronave, estava pilotando o equipamento.