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O diagnóstico de uma doença nunca é um momento fácil. Quando se trata de uma criança, então, a sensação de desespero se multiplica. Pior do que isso é realizar o tratamento e, meses depois, descobrir que a enfermidade voltou a se desenvolver no pequeno corpo de Louise Henicka Ceresoli. A menina, de apenas cinco anos, é natural de Bento Gonçalves e há quase dois enfrenta um câncer raro, chamado neuroblastoma suprarrenal de estágio 4, com metástase óssea e na medula óssea.
De acordo com o relato da mãe, Andressa De Moura Henicka, os primeiros sintomas surgiram em janeiro de 2021. Febre, dores no corpo, palidez, falta de apetite, vômitos e diarreias foram os sinais que deixaram Andressa em alerta.
— Todos os sintomas do câncer apareceram juntos. Na verdade, a gente descobriu a doença porque ela pegou covid. As defesas do corpo baixaram e os sintomas vieram todos juntos. Quando a gente descobriu foi um momento muito difícil, estávamos vivendo um período de muitas dificuldades. Para toda a família, foi uma coisa inacreditável — desabafou a mãe.
Na época do diagnóstico, Andressa estava grávida e a família ainda morava na Capital do Vinho. Entretanto, por não haver uma ala de oncologia pediátrica no Hospital Tacchini, a menina foi transferida para o Hospital Geral, em Caxias do Sul. Atualmente, Andressa vive em Caxias junto de Louise e os outros dois filhos: uma menina de 10 anos e um menino de dois.
Até o momento, Louise já realizou diversos ciclos de quimioterapia e radioterapia, além de ter realizado o transplante de medula autóloga (quando o paciente doa para ele mesmo). A menina também passou por uma cirurgia de retirada do tumor suprarrenal esquerdo, que recentemente teve recidiva total.
— Saber que a doença voltou foi ainda mais difícil que o primeiro diagnóstico, porque passa um filme na cabeça. Ver tudo que ela tem passado e o que virá pela frente. Saber que ela vai passar por tudo de novo, sendo que já podia ter acabado — disse Andressa.
Segundo ela, no momento em que os médicos deram a notícia do retorno da doença, o sentimento de desespero foi generalizado. Essa angústia foi gerada não apenas pela gravidade da doença, mas porque a melhor medicação que existe para controlá-la custa R$ 2 milhões. Após o choque, a família entrou com um pedido judicial para conseguir a liberação do medicamento e, felizmente, recebeu uma liminar duas semanas depois.
— A medicação está para chegar. Já começamos o protocolo de quimioterapias e a medicação vai ser incluída no próximo ciclo (do tratamento). Durante um ano ela vai fazer essa medicação dividida em ciclos. Vai para o Hospital de Clínicas, em Porto Alegre, para realizar mais um transplante de medula autólogo e, depois, retorna com o restante do tratamento — contou Andressa.
Atualmente, a família está em busca de ajuda financeira para bancar os custos e conseguir concluir o tratamento. São aceitas doações através do Pix e transferência bancária.
— Quem não puder ajudar financeiramente, pode ajudar em oração, mandando uma mensagem. Eu leio todas para ela e ela abre um sorriso de orelha a orelha. A gente está com muita fé e esperança de que tudo vai dar certo — finalizou a mãe.
Como ajudar:
- Pix: chave CPF 040.078.220-00 (Andressa De Moura Henicka)
- Transferência bancária: Conta 013.000.0517.78 / Agência:3674 / Caixa Econômica Federal / Andressa De Moura Henicka
- Contato com Andressa De Moura Henicka pelo telefone (54) 99626-4866 ou pelo Facebook.