O nível das represas de Caxias do Sul ainda não é considerado alarmante para o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), mas o pedido é para que a população use a água de forma extremamente consciente para que se evitem situações críticas ao longo dos próximos dias e semanas. O complexo Dal Bó é o que está, atualmente, com nível mais baixo, operando c0m 64,88% da sua capacidade.
— Estamos numa situação que não deixa de ser, até certo ponto, preocupante, porque não estamos com a capacidade plena. Por isso, temos que fazer o apelo para que o consumo seja consciente, que não se utilize a água que não seja para o consumo humano, para que se consiga manter dentro dos níveis e para que possamos ter água disponível sem racionamento — apela o o diretor-presidente da autarquia, Gilberto Meletti.
O diretor-presidente do Samae ainda afirma que se reunirá com os técnicos da autarquia para avaliar detalhadamente a situação de cada represa e traçar cenários para as próximas semanas. Ele apela à comunidade que a água não seja utilizada para lavagem de carro, calçadas, irrigação de grama, entre outras ações que não sejam essenciais.
— Temos que ter a consciência, para que se diminua o consumo — resume.
Segundo Meletti, o Samae tem fornecido água para moradores do interior que estão sendo prejudicados pela falta de chuva em suas fontes naturais. A solicitação é feita pelo telefone 115 e gera um valor a ser pago na carga de 15 mil litros.
— São locais que ainda não temos a rede, que não ficam na sede dos distritos. O usuário solicita e o caminhão-pipa vai. Neste final de semana, estivemos em Criúva. Na sexta-feira (31 de dezembro), fomos em Galópolis. São solicitações diárias — reforça o diretor-presidente do Samae.
Nível das represas*:
Maestra: 86,32%
Faxinal: 85,2%
Marrecas: 93,68%
Dal Bó: 64,88%
Samuara**: 100%
*Dados do Samae do dia 3 de janeiro.
**Dado do Samae do dia 17 de dezembro.