A pandemia do coronavírus evoca medo do contágio e pavor da derrocada financeira. O Brasil contabiliza mais de 50 mil mortos. Em Caxias do Sul, em uma semana morreram 10 pessoas. Pelo lado econômico, só em abril, mais de 5 mil trabalhadores caxienses perderam o emprego. Como uma das reações necessárias e urgentes na área, o governo federal criou o auxílio emergencial, em 2 de abril, com caráter assistencial, e ofereceu o recurso a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. A lei prevê que podem receber três parcelas entre R$ 600 e R$ 1,8 mil as pessoas que cumpram os requisitos previstos no programa, como não possuir emprego formal ativo e fazer parte de família com renda mensal superior a R$ 3.135. Além disso, o requerente não pode ter recebido mais de R$ 28.229,70, em renda tributável, no ano de 2018.
Reflexão
Por que pessoas que não vivem em vulnerabilidade solicitaram auxílio emergencial?
Sociologia, psicologia e filosofia apresentam boas pistas para analisar essa situação que ganhou evidência após publicização de listas pelo Portal da Transparência
Marcelo Mugnol
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