Aos 28 anos, Josué (nome fictício) empunha a Bíblia no lugar de uma pistola ou revólver. Foram anos na perdição, sendo quatro ou cinco entre idas e vindas pelos presídios de Caxias do Sul. Ele é um arrependido do crime, que buscou na fé a superação do passado. A diferença é que ele é de uma geração diferente daquela que se convertia à religião a 10, 15 anos atrás nas casas prisionais. Com o fortalecimento dos grupos criminosos dentro e fora dos presídios, manter-se fiel a Deus tem sido mais do que uma questão de espiritualidade, é caso de sobrevivência entre apenados que buscam a redenção.
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