Em nova reviravolta, a prefeitura de Flores da Cunha voltou a restringir o funcionamento do comércio, indústria e serviços no município. As determinações vigoram a partir desta terça-feira (31) e tem validade de 15 dias.
A decisão tem relação com a grande aglomeração de pessoas nas ruas e no comércio constatadas a partir da revogação do decreto anterior, que visava o distanciamento social dos moradores para evitar o contágio do coronavírus.
Na sexta-feira (27), o prefeito Lidio Scortegagna (MDB) assinou a liberação de todas as atividades da cidade, com algumas exceções, caso das escolas. Ao mesmo tempo, encerrou o toque de recolher noturno. Desde então, a população voltou às ruas e a cidade entrou no ritmo normal, contrariando recomendações de distanciamento que vem sendo praticadas em boa parte do Brasil e em diversos países.
Segundo a nota da prefeitura, houve "falta de compreensão da comunidade com a flexibilização de algumas atividades" e, por esse motivo, Scortegagna (MDB) reviu a decisão. A nova medida ocorreu após debate com representantes de diversas entidades no final da tarde desta segunda-feira na prefeitura. Estiveram presentes representantes da CDL, do Centro Empresarial, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, do Sindicato do Mobiliário, do Sindicato dos Servidores, da Brigada Militar, do Ministério Público, do Hospital Nossa Senhora de Fátima e da Câmara de Vereadores.
O decreto vigente a partir de terça-feira permite atividades apenas em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços definidas como essenciais. Todos os demais estabelecimentos devem ser fechados.
Já as atividades industriais, inclusive da construção civil, deverão ser desenvolvidas com redução no quadro de colaboradores em no mínimo 50%.
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