O sargento Pablo Guerra Maria, 33 anos, estava na sala de operações do Corpo de Bombeiros de Bento Gonçalves quando, por volta das 11h desta terça-feira (27), uma mulher desesperada ligou pedindo socorro. Era uma mãe, aflita com o engasgamento do filho, uma bebê de um mês, que havia acabado de receber um medicamento líquido.
Após ouvir um pouco do relato, o sargento de Bento orientou, pelo viva-voz, a mãe e o pai da criança, enquanto uma equipe de socorro deslocava-se à residência, no bairro Maria Goretti. Em menos de cinco minutos, a situação foi resolvida e a bebê passa bem. A reportagem tentou contato com a família, mas, até as 17h15min, não obteve retorno.
Guerra atua há 10 anos como bombeiro e diz que, por mais que este tipo de ocorrência seja recorrente, nunca tinha atendido a um caso assim por telefone.
— Neste ano já tivemos pelo menos três outros chamados relacionados a engasgamento de bebês. Em um deles, os pais chegaram aqui na base pedindo ajuda. Por telefone é complicado porque tem que passar calma para a pessoa realizar os procedimentos da forma correta.
O socorro da bebê nesta terça foi concluído ainda antes da ambulância chegar ao local, que fica próximo à corporação, na Rua Fioravante Pozza. Os colegas de Guerra orientaram a mãe a levar a criança para avaliação médica, embora a pequena já se encontrasse fora de risco.
Depois da ação, a sensação era de dever cumprido, segundo Guerra, que é pai de gêmeos de três anos:
— É bem gratificante porque a gente está aqui e consegue salvar vidas até por telefone. Que bom que temos essa qualificação e que podemos ajudar.
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