
A Secretaria do Planejamento de Caxias do Sul vai decidir se realizará um concurso arquitetônico para a ocupação da Maesa somente após a elaboração do plano geral de utilização do imóvel. A declaração é do secretário Fernando Mondadori, via assessoria de imprensa.
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As etapas para a criação do plano geral foram apresentadas na última quarta-feira (22) e preveem levantamento fotográfico, potencial de utilização e grau de intervenção necessária para adequar o espaço. Sem essas informações, conforme o secretário, não é possível avançar em outras decisões. A elaboração dos levantamentos, no entanto, não tem data para ocorrer porque dependem de licitação e da saída da empresa Voges, cuja data será decidida pela Justiça.
A ideia de realizar uma seleção pública para a escolha dos projetos arquitetônicos para os espaços a serem ocupados no imóvel foi apresentada pelo núcleo de Caxias do Sul do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e outras entidades do setor. A intenção é selecionar, a partir da sociedade, projetos ou ideias não apenas para o prédio, mas também para o entorno do complexo.
No ano passado, um abaixo-assinado com cerca de 500 assinaturas chegou a ser realizado por um grupo de arquitetos com apoio do IAB. Já na última quinta-feira (23) o assunto voltou a ser discutido na audiência-pública que debateu a ocupação do imóvel. A solicitação integra, inclusive, um documento com 12 itens elaborado no encontro e entregue ao Executivo.
De acordo com a presidente do núcleo caxiense do IAB, Silvia Scapin Nunes, concursos de arquitetura são comuns na Europa e também já foram realizados em Caxias, para escolha dos projetos dos Pavilhões da Festa da Uva e do prédio da Câmara de Vereadores. Ela reconhece, no entanto, que a elaboração dos projetos depende da obtenção de dados detalhados da estrutura.
—Os passos que a prefeitura prevê são necessários para o projeto. O desenho arquitetônico é feito, mas o custo para viabilizar também precisa ser calculado — explica.
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