Em meia década, uma população estimada em 15 mil pessoas, quase todas do Haiti e do Senegal, se deslocou do Caribe e da África para a Serra Gaúcha, num dos maiores fluxos de migração contemporânea do país. Com o Brasil em alta no cenário internacional e prestes a sediar uma Copa do Mundo, eles buscavam oportunidades de trabalho e um futuro longe da violência e devastação. A Serra, polo industrial e de serviços, foi o principal destino. A oferta de empregos era tamanha que faltava mão de obra.
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