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O caso do menino Pedro Henrique Sott Tecchio, o Pedrinho, cinco anos, que sofre de leucemia, é acompanhado pela Secretaria Estadual da Saúde. No final de semana, a reportagem mostrou a preocupação da mãe do garoto, Izane Sott, 38, a Iza, com a demora para incluir o nome dele no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme).
Segundo o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, o caso de Pedrinho está sendo investigado pelos médicos do Hospital de Clínicas, de Porto Alegre. Ainda não há uma conclusão de que o caso do menino seja passível de transplante de medula. Ele está em tratamento com quimioterapia.
A reportagem já havia questionado a Secretaria Estadual da Saúde sobre a demora na inclusão de Pedrinho no Rereme. Via assessoria de imprensa, a secretaria havia dito apenas que, por ética médica, não fornece informações de pacientes, e explicou que a inscrição é feita por uma equipe médica.
Desde a metade de outubro, o Hemocentro de Caxias do Sul (Hemocs) não recebe novos cadastros de doadores de medula óssea, porque o teto estipulado pelo Ministério da Saúde foi alcançado. Conforme Gabbardo, isso não vai interferir na busca de medula para Pedrinho caso os médicos avaliem que ele deve ser submetido a transplante. Ele explica que a busca é feita inicialmente em um banco nacional com cerca de 4 milhões do doadores, e em caso negativo, o banco mundial é acionado, com 18 milhões de cadastros.