Gilberto Blume: "os políticos só funcionam com o povo na rua e com bafo na nuca deles", desabafa cidadão

Quinta-feira os 17 leitores da coluna foram informados de que Alvônis Pereira Zenato batalhava há seis meses para obter a troca de uma lâmpada na Rua Alfredo Gomes Falcão, no Jardim Eldorado.

Pois bem, para alegria dos moradores da rua, a lâmpada foi trocada na noite de quarta, antes, portanto, da publicação da crônica de ontem.

Não, não estou pedindo perdão por ter publicado uma informação com prazo de validade vencido, pois é inaceitável que um cidadão tenha de mover mundos, apelar até aos vereadores (que não têm nada a ver com isso) para trocar uma lâmpada. 

Uma lâmpada!

Rua finalmente iluminada, Zenato enviou e-mail reforçando sua indignação com o serviço público, no que ele tem toda razão.

Eis um trecho do e-mail:

"Por coincidência ‘fez-se a luz’ ontem à noite (quarta). Eu estava viajando e, conforme os vizinhos, vieram dois caminhões. Um caminhão chegou e trocou a lâmpada; outro chegou depois de um tempo e trocou a lâmpada que havia sido trocada novamente.".

Parabéns à prefeitura por ter atendido os moradores. 

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Próximo caso de descaso:

Os protocolos de um grupo de moradores da Vinte de Setembro fazem aniversário de um ano em dezembro. O problema: casas e térreos de edifícios são frequentemente inundados por esgoto. Em algumas garagens a infiltração é permanente. Antonio Riboldi abriu protocolo na prefeitura. Sem sucesso, bateu nos guichês.

Foi então que Riboldi e vizinhos foram apresentados a outro calvário do serviço público: o jogo de empurra. Riboldi conversou com dirigentes da Secretaria de Obras, conversou com dirigentes do Samae, conversou com técnicos da Vigilância Sanitária, conversou com. Conclusão que só rebaixa o já corroído conceito que o cidadão tem do serviço púbico:

- Os políticos só funcionam com o povo na rua e com bafo na nuca deles - desabafa Riboldi.

Caso alguém se interesse pelo problema, anote (de novo) o endereço: Vinte de Setembro, entre a Guia Lopes e a Andrade Neves.

Obs: tomara, de coração, as autoridades tenham atacado o problema no momento em que esta crônica estiver nas mãos dos 17 leitores da coluna.