Dezoito famílias, totalizando 57 pessoas, que foram afetadas pela tragédia climática de maio de 2024 e que tiveram que deixar suas casas, seguem alojadas em hotéis e pousadas de Canela. No entanto, conforme a prefeitura, a expectativa é de que caia pela metade até o final desta semana.
Ainda de acordo com o poder público, essas famílias residiam em áreas irregulares, conhecidas como "antigo Lixão" e "antiga Pedreira", no bairro Santa Marta. Eles foram retirados das casas por causa de risco iminente de desmoronamento de terra da encosta.
As hospedagens estão sendo custeadas integralmente pela prefeitura com verba do programa Aluguel Social Emergencial, regulamentado por uma nova legislação municipal, garantindo moradia temporária até uma solução definitiva. O valor é de aproximadamente R$ 1,4 mil por família.
Para resolver a situação está sendo desenvolvido pela prefeitura o Loteamento Recomeçar, um novo bairro planejado e que abrigará 70 famílias. Com isso, os moradores não retornarão às áreas invadidas.
Conforme Eduardo Nunes, diretor de Departamento de Habitação da Secretaria Municipal de Assistência Desenvolvimento Social, Cidadania e Habitação, a expectativa é de conclusão em seis meses.
— O Executivo já está adotando as providências cabíveis para garantir a viabilidade financeira e administrativa do empreendimento, agilizando os trâmites burocráticos e operacionais pertinentes — explica Nunes.
