A prefeitura de Caxias do Sul anunciou, na manhã desta quinta-feira, repasses mensais de verbas aos hospitais Geral e Pompéia para manutenção dos atendimentos pelo SUS. Com isso, as instituições não precisam, pelo menos por enquanto, reduzir o número de leitos e procedimentos, ou demitir funcionários para compensar a queda no valor recebido do governo estadual desde o fim do ano passado.
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A partir deste mês, o Hospital Geral passa a receber mais R$ 350 mil por mês do município, além da realocação de R$ 4 milhões que seriam usados na construção do Hospital Materno-infantil. Ao Hospital Pompéia, o repasse mensal é de R$ 155 mil.
- Somando Hospital Geral e Pompéia, são 150 cirurgias ao mês que não deixam de ser realizadas. Esses, que ficariam sem cirurgia, são aqueles que não têm dinheiro para pagar e não têm plano de saúde. Nas outras áreas ninguém vai morrer. Para aquela obra no bairro, tenham paciência - disse o prefeito Alceu Barbosa Velho, explicando que o recursos destinados aos hospitais deixam de ser aplicados em obras não urgentes.
A estimativa é que com o corte nos repasses do governo do estado, o Hospital Geral fecharia dez leitos de UTI e 33 de internação, além de realizar menos 4,5 mil procedimentos e 70 cirurgias ao mês. Segundo Alceu, a realocação da verba que seria usada no Hospital Materno-infantil não atrapalha o andamento da obra, que conta com recursos da Fundação Universidade de Caxias do Sul e do estado. No Pompéia, o corte seria de 80 procedimentos cirúrgicos mensais, sete leitos de UTI e 11 de internação.
