O custo da desapropriação das 10 áreas destinadas ao aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul, é estimado entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões. Construir o novo terminal não vai mudar apenas a vida do pacato distrito onde hoje vivem cerca de 2,5 mil pessoas: vai transformar as características do lugar.
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Se hoje o distrito no interior de Caxias tem a economia impulsionada pelos pomares de maçã, parte deles vai sumir quando as aeronaves tiverem um lugar para pousar e decolar. Cabeças de gado também perderão o pasto.
Não são mudanças para os próximos um ou dois anos, mas o distrito, que hoje tem apenas uma rua principal, igreja e poucas casas, deve mudar de cara.
- Vai trazer muito crescimento para o distrito, para o turismo, ainda mais com o acesso para Gramado - espera o subprefeito Ricardo Daneluz, fazendo referência à estrada de chão que liga ao município vizinho.
São 445,69 hectares, gravados no Plano Diretor de Caxias do Sul em 2007. Em 2011, o então prefeito da cidade, José Ivo Sartori (PMDB) decretou a área como de utilidade pública para fins de desapropriação.
*Colaboraram André Fiedler (Rádio Gaúcha Serra) e Jean Prado (RBS TV)
Serra Imobilizada
Área para novo aeroporto de Caxias tem pomares de maçã e criação de gado
O lugar é conhecido como Tabela, em Vila Oliva
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