Paula Valduga: há muita vida além dos campos de futebol, pode acreditar

Na noite desta quarta tem jogo decisivo para Caxias, você está sabendo? O Caxias do Sul Basquete pode garantir uma vaga na elite do basquete nacional, o NBB. Oi? Hã?

No país do futebol, me sinto meio ET acompanhando outros esportes. Nada contra gostar de futebol, eu gosto, acompanho times brasileiros e europeus, sei a regra do impedimento e não sou torcedora só de Copa do Mundo. Mas tudo contra o futebol ser o único esporte que mereça manchetes ou comentários nas redes sociais (o boteco dos dias atuais).

Os playoffs da NBA, por exemplo, têm ocupado minhas noites e algumas tardes de sábado ou domingo. Cara, tem jogo decidido no último segundo (não é figura de linguagem, é último segundo mesmo). Uma bola de três (oi? hã?) e o vencedor muda. De perder o fôlego! Tem atleta decidindo jogo machucado, defendendo um time com uma dedicação maior do que muitos jogadores de futebol. São exemplos para a gurizada.

No último fim de semana, teve Copa do Mundo de ginástica artística. Teve atleta de 15 anos ganhando ouro. Flavia Saraiva é uma menina que dedica sua vida ao esporte. Que fica mais tempo além do normal do treino para praticar na trave (oi? hã?). Foram nove medalhas para o Brasil.

Neste mês, tem Roland Garros, um dos quatro torneios de Grand Slam do ano. O tênis também ocupa meu tempo. Entre games, sets, lets (oi? hã?), acompanho o ranking e torço para os meus jogadores preferidos.

Vamos sediar uma Olimpíada no ano que vem. Isso é mais um motivo para que o esporte brasileiro tenha mais apoio de governos, da mídia, da torcida. Os benefícios na vida de crianças, estejam em situação de risco ou não, são incontestáveis.

Acompanhar, vibrar junto, seja na TV ou aqui - o Bento conquistou vaga na Superliga de Vôlei neste ano, sabia? -, pode deixar a sua vida mais legal. São novos ares, novas regras, novos ídolos. Há muita vida além dos campos de futebol, pode acreditar.

O Caxias do Sul Basquete entra em quadra às 20h, tá?