As ruas Cristiano Ramos de Oliveira, Aída Ester da Rosa Del Canale e Laurindo Graziontin, foram liberadas pelos moradores de áreas invadidas do loteamento Vila Amélia, que realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira contra a remoção de famílias do local. O manifesto se encerrou por volta das 10h30min.
Os manifestantes conversaram com o diretor da Secretaria de Habitação, Paulo Favetti, e uma reunião com a comunidade ficou marcada para as 14h30min junto à Secretaria. A prefeitura disponibilizará transporte para os moradores.
- Hoje há mais de nove mil famílias em áreas irregulares ou inscritos em programas assistenciais. Há um projeto do governo federal para a remoção de famílias às margens dos trilhos (Rua José Perini). Temos que montar juntos uma alternativa - explica Favetti.
Segundo os moradores, oficiais de justiça teriam informado que 104 famílias que possuem casas instaladas no terreno de área particular seriam removidas. Eles relataram que esses oficiais teriam feito fotos das casas e comunicado que dentro de algumas semanas haveria a remoção. Porém, os moradores dizem que não foram notificados oficialmente.
A comunidade já havia procurado a prefeitura para pedir uma contrapartida, ou seja, uma área para a instalação das famílias que seriam removidas.
Na noite desta segunda-feira, um ônibus do Visate foi incendiado no loteamento Vila Amélia enquanto passava pela Rua José Perini. O veículo ficou totalmente destruído. Não há informação de que o crime tenha relação com a manifestação.
Moradias irregulares
Após manifestação, moradores liberam trânsito no loteamento Vila Amélia, em Caxias
Famílias protestaram contra remoção de casas em uma área particular. Uma reunião com a comunidade deve ocorrer à tarde
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