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Em quase um ano de atividade, 156 moradoras de Caxias do Sul receberam atendimento da Patrulha Maria da Penha. O trabalho começou em 20 de janeiro na cidade. Os casos atendidos pela Patrulha foram repassados pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), pelo Juizado da Violência Doméstica e por outros órgãos que integram a Rede de Proteção à Mulher de Caxias.
Na Patrulha Maria da Penha, policiais militares vão até as casas de mulheres que têm medidas protetivas para verificar se o agressor, de fato, se afastou. Em Caxias, são apenas dois brigadianos, um homem e uma mulher, designados para atuar no programa, por isso, o número de mulheres beneficiadas ainda é baixo.
De acordo com o comandante da 1ª Companhia da Brigada Militar de Caxias, capitão Amilton Turra de Carvalho, do número total de atentimentos no ano, 21 mulheres retomaram o relacionamento com os companheiros. Em 11 meses, os policiais fizeram 780 visitas. Ainda segundo o capitão, não houve registros de reincidência entre as mulheres atendidas pela Patrulha.
- Até o presente momento, das mulheres que foram acompanhadas, não houve reincidência. Ou seja, não houve a necessidade de reeditar medidas protetivas - afirma Turra.
A Patrulha Maria da Penha é para casos pós-agressão que já estão cadastrados no programa. Novos casos devem ser denunciados à Brigada Militar pelo 190, ou no plantão da Polícia Civil. Ocorrências também podem ser registradas diretamente na Deam, que fica na Rua Dr. Montaury com a Rua Sinimbu, no prédio da Delegacia Regional de Caxias, no centro da cidade.