Excursão a Torres foi presente de Natal para jovens acolhidos em instituição de Caxias do Sul

A excursão a Torres que terminou com três caxienses mortos por afogamento, na manhã desta sexta-feira, seria um presente de final de ano para as crianças e adolescentes acolhidos na Casa Sol Nascente de Caxias do Sul.

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Conforme o presidente em exercício da Fundação de Assistência Social (FAS), Carlos Heitor Carvalho da Silva, o grupo saiu de Caxias na manhã de quinta-feira e retornaria na tarde desta sexta-feira. Eles ficaram hospedados na casa de familiares do professor Homero Miorin de Abreu, na praia de Paraíso, em Torres. Abreu, que morreu tentando resgatar as outras vítimas do afogamento, era funcionário da FAS. Como tinha contato com a Sol Nascente por conta de sua função como educador social, costumava ceder a moradia para essas excursões.

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Ao todo, segundo a FAS, 11 crianças e adolescentes viajaram na companhia de quatro educadores sociais. Para cuidar da limpeza e das refeições, a direção da Sol Nascente convocou um mulher que presta serviços para a casa. Andrieli, que era filha dessa trabalhadora, seguiu junto para auxiliar a mãe e também curtir o passeio. Kérolin Ágata Teixeira Braghini era acolhida na Casa Estrela Guia foi convidada para a excursão.

- Essa é uma época de ano que muitas pessoas ajudam. As passagens de ônibus inclusive foram doados pela empresa - diz o presidente da FAS.

O município ainda aguarda a liberação dos corpos para organizar o velório das crianças acolhidas. O exame de necropsia será realizado no IML de Osório. Não se descarta uma cerimônia fúnebre coletiva uma vez que as vítimas eram próximas.

- É muito trágico e vamos dar a assistência necessária - lamentou Silva.

A Casa Sol Nascente foi criada para acolhimento institucional de crianças e adolescentes de ambos os sexos sob medida de proteção judicial e em situação de risco. O atendimento é oferecido em uma residência no bairro Jardim América.