- A escola perdeu o controle da situação. Foi um ímpeto da direção e uma vontade dos pais a contratação do vigilante - afirma Cleudete, que não descarta que o colégio cancelará o contrato com o profissional.
O caso foi parar na Delegacia de Polícia.
A revista feita por um vigilante nas mochilas dos alunos do turno da manhã da Escola Estadual Santa Catarina, em Caxias do Sul, não é recomendada pela 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). De acordo com a titular da coordenadoria, Cleudete Picolli, em casos de desordem e ameaça a Brigada Militar deve ser acionada. A contratação de vigilância particular em escolas da rede estadual não é recomendada pelo órgão.
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- Nós fomos comunicados sobre a decisão da escola na manhã desta quinta-feira. Iremos avaliar com a direção qual é a melhor opção a ser tomada - afirma.
Veja imagens da revista:
Conforme depoimento da diretora do Santa, Ione Brandalise Biazus para Cleudete, além dos alunos irem à escola trajando pijamas e babydolls na segunda-feira, eles penduraram peças íntimas nos mastros onde as bandeiras da escola são hasteadas e quebraram bancos. Em seguida, os estudantes ameaçaram à direção introduzir armas, bebidas alcoólicas e drogas nas salas de aula.