Comerciantes de São Pelegrino protestam por mais segurança no comércio

Comerciantes da Avenida Júlio de Castilhos, entre as ruas Feijó Júnior e La Salle, iniciaram na manhã desta quinta-feira um protesto por mais segurança no comércio. Eles reclamam do alto número de arrombamentos nas lojas, que têm se intensificado desde a última semana. Desde a madrugada de domingo para segunda, foram quatro estabelecimentos violados em duas quadras.

Para mostrar o descontentamento, os lojistas afixaram cartazes cobrando soluções. A ideia é também colocar tarjas pretas nas vitrines, em sinal de luto.

- Vou deixar minha vitrine vazia para o pessoal ver que é um protesto - afirmou a proprietária da loja de presentes Cupido, Christiane Silveira, 41.

A loja foi alvo de criminosos por volta das 4h desta quarta. Segundo relatos de uma vizinha, que prefere não se identificar, dois homens ergueram a grade e quebraram o vidro com uma pedra.

Em seguida, seguiram até a esquina com a Feijó e retornaram para encontrar outros comparsas. Eles estariam em cerca de cinco pessoas e fugiram com o dinheiro do caixa, entre R$ 100 e R$ 150. O prejuízo incluiu R$ 400 na instalação de um novo vidro.

- Comecei a contar e 12 pessoas já haviam sido lesadas (em cerca de um mês e meio). Pensei: resolver, não vai, mas preciso fazer algo. Aí todo mundo diz: ainda bem que foi só danos materiais. Quer dizer que temos que nos conformar com isso? Outro dia cheguei na loja e minha funcionária estava chorando porque ela tem medo de ficar sozinha - reclama Christiane.

Novo caso foi registrado na madrugada desta quinta. Criminosos violaram a grade e quebraram o vidro da loja de móveis Criare e furtaram dois celulares. A loja estrelar, ao lado, ainda está sem a porta devido a ação semelhante registrada na semana.

- À noite eles se sentem mais seguros para roubar - afirma a proprietária da loja de roupas Intense Cíntia Roberta Bonfanti, 35, que cobra mais policiamento e pensa em deixar o ponto.