Após a publicação da história de Castorina Lemes Machado, 62, no Pioneiro da última terça-feira, uma verdadeira rede de solidariedade foi articulada para ajudar a família.
Castorina, as filhas, o genro e 11 netos vivem em situação decadente. Sustentam-se com R$ 900, mal têm dinheiro para comer e, para piorar, acumulam uma dívida de R$ 17 mil com o Samae há seis anos.
Por conta disso, estão sem água há dois meses. Sem poder tomar banho, as crianças deixaram de ir à escola. Em consequência, além de prejuízos no aprendizado, tiveram o benefício do Bolsa Família cortado. A situação das casas onde moram é outro agravante. Nos três casebres em que vivem há pouco espaço, faltam móveis e tem goteiras.
Na terça-feira, a Fundação de Assistência Social (FAS) acionou a secretaria de Habitação para disponibilizar um contêiner para retirar todo o lixo que tem no pátio da casa. Eles também farão reparos na casa de Silvana, uma das filhas de Castorina, que ameaça cair. A FAS solicitou com urgência o reestabelecimento da água na casa e entregou uma cesta básica.
A prefeitura solicitou a equipe da Unidade Básica de Saúde acompanhamento direto da família e procurou saber por que a escola não comunicou a ausência dos alunos em sala de aula.
Assistência Social
Rede de atendimento mobiliza-se para ajudar família sem água em Caxias do Sul
Quinze pessoas vivem há dois meses sem abastecimento e acumulam diversas dificuldades
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