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A família de Castorina Lemes Machado, 62 anos, vive há dois meses sem água. Eles moram em um terreno no bairro Pôr do Sol, ocupado por três casas simples de madeira, quase sem móveis e qualquer tipo de estrutura.
Castorina ficou viúva há quatro anos e, hoje, divide o terreno com duas filhas, um genro e 11 netos. A situação da família se agravou quando as casas tiveram a água cortada. Juntos, somam uma dívida de R$ 17 mil.
Para voltar a ter o abastecimento, o Samae exige 10% do pagamento como entrada. Mas com a renda de R$ 300, oriunda de uma pensão, Castorina não vê meios de pagar. O genro é o único que trabalha na residência e, juntos, têm uma renda média de R$ 900. Como o genro trabalha por demanda, nem sempre tem salário fixo.
Para sobreviver a família tem puxado água da casa de uma vizinha com mangueira. Mas também terão que pagar pelo uso. Sem banho, algumas das crianças não estão indo para escola.
- Sempre passei por necessidades. Trabalhei dia e noite para cuidar das minha filhas. É triste. Não estamos nos negando de pagar, mas não tem como... - declarou a avó.
A família precisa de comida, roupas, móveis, remédios e outros tipos de doações. Contato 3215.1130