Sem as respostas que desejavam por parte da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), os prefeitos da Serra trouxeram na pasta a missão de organizar um conselho comunitário para discutir as prioridades no pedágio recém-assumido de Flores da Cunha, na ERS-122. Nesta sexta-feira, as lideranças foram a Porto Alegre pedir à EGR a extinção do pedágio ou, na pior das hipóteses, mudar a localização do posto de cobrança ou reduzir a tarifa, hoje de R$ 5,20 (automóveis) em ambos os sentidos.
Conforme o prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, na próxima quarta-feira está pré-agendado o primeiro encontro do conselho, que terá a missão de enumerar as demandas da região e apresentar dados à EGR para embasar uma decisão. A reunião será em Flores da Cunha e deve contar com a presença de vereadores, membros do Corede, representantes de usuários e entidades sindicais, entre outros.
- Houve uma discussão acirrada na reunião, mas temos de valorizar essa pequena conquista que foi o governo do Estado ter nos recebido e ouvido. Isso nunca aconteceu antes. Com esse conselho, está aberta a possibilidade de negociação - destacou Scortegagna.
Flores da Cunha encabeçou a comitiva porque é o principal prejudicado pela reativação do pedágio. A praça divide a cidade: de um lado da cancela fica o Centro, do outro, oito comunidades da zona rural, o que prejudicaria o desenvolvimento do município.
Confira mais informações no Pioneiro deste final de semana.
Rodovias
Reunião sobre pedágio de Flores da Cunha termina com criação de conselho comunitário
Lideranças foram a Porto Alegre pedir que EGR fechasse a praça na ERS-122
GZH faz parte do The Trust Project