Nesta quinta-feira, a programação do executivo comercial João Ivanor Andrade de Oliveira, 47 anos, foi diferente. Doador de sangue há 15 anos, Oliveira acompanhou a primeira doação do filho, o estudante Matheus Kramer de Oliveira, 16 anos. O exemplo a ser seguido marca o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta sexta-feira.
A história da doação de sangue na Família Oliveira começou em 1987, quando a esposa de João precisou de sangue. A partir daí, ele passou a doar frequentemente. O filho, por sua vez, inspirou-se no pai.
- Ele sempre perguntava como era e quando poderia doar. Era ele mesmo quem cobrava. Hoje, por exemplo, estou mais tenso do que ele - conta o pai.
O processo completo da doação dura, em média, 40 minutos. A doação em si demora apenas 15 minutos. E um doador pode salvar até quatro vidas.
- Literalmente, doar sangue não custa nada. Percebemos a importância da ação quando precisamos dela - conta Oliveira.
O único filho do casal também acredita na importância da doação como ajuda.
- Pode ser pouco, mas ajuda quem precisa - completa o filho.
Valores como a cooperação e o voluntariado foram inseridos na vida de Matheus desde cedo. Os pais foram os verdadeiros incentivadores do garoto.
- Percebi que a semente foi plantada. E na próxima vez ele vem sozinho - orgulha-se Oliveira.
Oliveira é funcionário da Randon. A empresa incentiva os funcionários a participar de diversas ações sociais e um dos convites é de que passem a integrar o Banco de Doadores de Sangue. A parceria é com o Hemocentro regional e o Banco de Sangue de Caxias do Sul. Hoje, são mais de 1,5 mil funcionários cadastrados como potenciais doadores.
