Com base na religião, Patna trabalha na recuperação de dependentes químicos em Caxias do Sul

Há quase seis anos Adriano da Silva Abreu, 24 anos deixou a comunidade terapêutica para adolescentes da Pastoral de Apoio ao Toxicômano Nova Aurora (Patna), onde passou nove meses em tratamento. Ele era dependente químico desde os 13 anos. Após perceber a situação do jovem, a família buscou órgãos públicos, que o encaminharam para a instituição. Lá, ele encontrou apoio com grupos de ajuda e participou de oficinas. Ao terminar o tratamento, passou por um processo de ressocialização proposto pela entidade. Recuperado, o jovem fez estágio na instituição e hoje trabalha como monitor, ajudando dependentes que buscam uma vida longe das drogas.

_ (A Patna) significou muita coisa. Era guri de rua, fui fazer tratamento e mudei. Graças a Deus dei a volta por cima _ comemora.

Criada em 1993, a Patna acolhe dependentes químicos de 12 a 59 anos. Centralizado na religião, o tratamento conta com reuniões de autoajuda e internação nas duas comunidades terapêuticas (adolescente e adulta), localizadas em Santa Corona. E desafios para manter a entidade não faltam:

_ A sociedade ajuda mais crianças e idosos. Ninguém vai dizer para um adulto que ele é doente, acham que ele deve trabalhar _ diz a voluntária e uma das fundadoras, Loris Leonardi Magalhães.

A Patna é uma das entidades ajudadas pela Feijoada do Pulita, que ocorre no dia 30 de junho. Os ingressos custam R$ 160 e podem ser adquiridos pelo telefone 9917.0932, com Loris.

Os ingressos também são vendidos pelas seguintes entidades: Anjos Voluntários, Lar da Velhice São Francisco, Associação Criança Feliz, Liga Feminina de Combate ao Câncer, Cruz Vermelha, Apae, Projeto Associação Mão Amiga, Rim Viver, Scan, Pra - Vida, Instituto Fonte de Apoio, Aapecan, Educaritá, Parceiros Voluntários, Associação Beneficente Gelcindo Nunes, AAPC, Centro Assistencial Portal da Luz, Centro Cultural e Espírita Jardelino Ramos e Centro Assistencial e de Promoção Social Joana D'Arc.