Os telefones públicos, chamados de "orelhões", permanecem a maior parte do tempo ociosos, mas são lembrados nas horas de emergência pela população que se queixa da falta de manutenção. Caxias do Sul dispõe, hoje, de 2.105 equipamentos, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Entretanto, muitos telefones apresentam problemas
Carlos Fabiano Mazolla Vieira, 40, sabe bem como é a procura por um orelhão em condições de uso. Natural de Curitiba, o preparador físico usa os telefones públicos para falar com familiares e amigos que ficaram no Paraná.
- Tive que caminhar três quadras na Rua Bento Gonçalves testando os orelhões para achar um funcionando. A maioria dos meus conhecidos que moram em Curitiba não têm a mesma operadora que a minha de celular, então uso o orelhão para ligar à distância - revela Vieira.
Segundo a Anatel, a Oi, concessionária em Caxias, tem até 30 de junho para colocar os aparelhos da cidade em dia. Em nota, a Oi informou que, como os orelhões da empresa estão instalados em vias e estabelecimentos públicos, sofrem diariamente danos por vandalismo.
De janeiro a abril de 2012, foram depredados, em média, 10% dos cerca de 60 mil orelhões instalados no estado do Rio Grande do Sul. No mesmo período, a companhia realizou a substituição de cerca de 120 campânulas dos orelhões por mês.
A Oi não divulga dados referentes à utilização e manutenção dos equipamentos, considerando a possível interferência nos negócios. As solicitações de reparo de telefone público devem ser feitas diretamente à Oi pelo número: 103 14.
A Anatel exige que 98% dos pedidos sejam atendidos em até 8 horas e, em qualquer hipótese, esse prazo poderá ultrapassar 24 horas de espera.
Mais informações você confere na edição impressa do Pioneiro desta sexta-feira.
Telefonia
População de Caxias do Sul se queixa da falta de manutenção em orelhões
Oi tem prazo até 30 de junho para revitalizar telefones públicos
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