Desde que um jovem brasileiro morreu na Austrália após ser atingido por disparos de Taser e, uma semana depois, um homem de 33 também morrer após ser atingido em Florianópolis (SC), as atenções se voltaram para o uso dessa arma, cujo nome técnico é dispositivo eletrônico de controle.
Servidores da Guarda Municipal de Caxias demonstram a utilização correta da arma:
De acordo com o gerente da escola de formação da Guarda Municipal de Caxias e instrutor Taser credenciado pela empresa Taser, Ricardo Fugante Martins, a arma só gera problemas se for usada por pessoas mal instruídas.
- Trata-se de de uma arma de menor letalidade, que causa imobilidade. Ela só pode ser utilizada por pessoas que tenham feito o curso de capacitação ministrado por um instrutor credenciado pela Taser. É o mal-uso da arma que pode levar à morte - explica Martins.
O servidor ressalta que a corporação dispõe de 35 Tasers, todas modelo M26, a mais utilizada no Brasil. Dos 153 guardas caxienses, 133 estão habilitados a utilizar o armamento.
Já a Brigada Militar da cidade, utiliza a Taser desde setembro de 2009. O batalhão dispõe de 14 armas. A cada turno de seis horas, pelo menos três PMs, de um total de 43 habilitados, saem com a arma, utilizadas, normalmente, três vezes por mês.