
Se dentro do Estádio Alfredo Jaconi o Juventude já tem a sua identidade consolidada, longe de Caxias do Sul o time ainda busca encontrar a melhor performance neste começo do Brasileirão.
Depois de dois resultados negativos como visitante, o próximo desafio é neste sábado (26), às 16h, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, diante do Inter. Questionado se a busca por identidade está relacionada a mudanças de peças no time, o técnico preferiu adotar a subjetividade:
— Mudança de comportamento, acho que tudo está relacionado com o comportamental. As mudanças de peças só elas não adquirem isso se você não tiver um bom comportamento coletivo. Tem que ser bom em termos de competitividade, combatividade. Nós estamos no início do campeonato ainda, a terceira rodada fora de casa. E essa busca de um comportamento, de algo para que a gente consiga trazer pontos também fora de casa, é importantíssimo para a nossa sequência dentro da competição, daquilo que a gente quer — declarou o técnico Fábio Matias.
Como tropeçou em casa na última rodada do Brasileirão, o Juventude precisará somar pontos longe do Jaconi para se manter em uma posição confortável na tabela, dentro do primeiro objetivo da equipe, a permanência na Série A. Voltar do Beira-Rio com um ponto não será considerado um mau resultado:
— Sabemos das dificuldades que enfrentamos fora, principalmente pela questão competitiva. Temos que buscar sempre pontos como visitante. A gente avaliou algumas situações em relação ao jogo do Mirassol, para que a gente pudesse evoluir contra o Inter, tendo dois dias a mais de treino, para que consigamos elaborar a melhor estratégia — comentou Matias.
CUIDADOS COM ADVERSÁRIO
Do outro lado, o Inter vem de quatro jogos sem vencer. A equipe divide as atenções com três competições: Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Além do fator Roger Machado, o time colorado conta com individualidades que podem decidir uma partida.
— A questão do adversário, ele vai ter individualidade. Tem alguns jogadores ótimos. A gente sabe disso. Estava até fazendo uma pesquisa em relação ao mercado, vendo que hoje a equipe do Inter, em termos de folha salarial, é a quinta ou a sexta no cenário brasileiro— disse o técnico do Juventude, que completou:
— A questão coletiva é o treinamento. E quando você muda, troca algumas peças, muda a característica do jogo. E a equipe do Inter tem algo bem claro, bem estabelecido dentro daquilo que eles acreditam. Então, em cima disso, a gente tem que buscar o que é melhor para poder ter um resultado positivo fora de casa.