O Juventude fazia um bom primeiro tempo diante do Bahia, na noite de quinta-feira (4), pela 14ª rodada do Brasileirão, na Arena Fonte Nova. Mas ao sofrer o primeiro gol dos baianos, aos 13 minutos da etapa final, o time caiu bruscamente de produção. A equipe de Roger Machado sofreu o segundo gol e só não saiu de campo com um resultado ainda mais elástico porque o Tricolor de Aço perdeu ótimas chances clara para ampliar.
Na saída de campo, o meia Nenê fez o diagnóstico do que, na avaliação dele, tem sido um motivo de alerta para os atletas alviverde nos jogos.
— O problema é que, quando tomamos um gol, parece que cai o mundo. É o futebol, faz parte. Se tomamos um gol temos que continuar da mesma maneira, da mesma organização, todo mundo compacto. Todo mundo pode errar. Principalmente no primeiro tempo, como já vem acontecendo muitas vezes, temos que matar o jogo — destacou o meia do Verdão.
Pelo segundo jogo consecutivo, Nenê ficou no banco de reservas. O meia entrou aos 20 minutos do segundo tempo, na vaga de Jean Carlos. E para ele é visível que o time está desperdiçando chances que poderiam alterar o placar final.
— Quando temos as chances na Série A, se erra uma vez, se acaba tomando, não tem jeito. Quando temos uma chance, temos que fazer. Então, é isso, a gente não faz. Depois, tomamos um gol e acabamos desorganizando, achando que já está tudo perdido, não dá. Então é só focarmos mais nessa parte, porque o time está muito bem, está competitivo, estamos jogando de igual para igual com todos os times — finalizou.
O Juventude volta a campo no domingo (7), às 16h, diante do Grêmio, no Alfredo Jaconi.