Técnico do histórico acesso do Caxias, Gerson Gusmão foi fundamental para a conquista da vaga. O treinador mexeu na equipe no decorrer da competição em busca da melhor formação. E diante da Portuguesa-RJ, o treinador não escondeu a satisfação por ter apostado em suas ideias táticas.
— Na nossa profissão se a gente exitar muito, as coisas não acontecem. Não se pode ter medo de seguir as tuas convicções. Às vezes, as mudanças são frutos dos processos com os atletas durante a semana. Sabíamos que enfrentaríamos uma grande equipe e precisávamos de um jogo de perfeição para conseguir o resultado — apontou o treinador.
Gerson Gusmão ainda destacou as alternâncias do time durante a partida, em virtude do calor, acima dos 30º na Ilha do Governador, e da postura do adversário.
— Demoramos um pouquinho pra encaixar. Sentimos o calor no início do jogo. No final, depois do gol, sofremos uma pressão que era normal. Mas todo mundo está de parabéns pelo espírito de luta — destacou.
Deixar o camisa 10 Peninha no banco não foi uma escolha fácil, mas tem lógica para o técnico grená:
— O Peninha é um craque de futebol, mas entendemos que o jogo precisaria, até pelo calor e pelo adversário, de mais dinâmica e movimentação no meio. Com certeza no próximo jogo em casa ele retorna — revelou.
A Portuguesa não havia perdido em casa e marcou 28 dos 33 gols no Luso-Brasileiro. O que aumentou o feito conquistado pelo clube grená.
— As decisões têm que ser tomadas de forma rápida. Fizemos algumas correções durante o jogo, mas sempre com uma confiança muito grande de que conseguiríamos o acesso — afirmou Gusmão, que ainda garantiu continuidade no Estádio Centenário em 2024 e a luta pelo título da Série D:
— O torcedor está muito feliz. Sentíamos a ansiedade deles nos jogos no Centenário. Tenho certeza que o peso diminuiu e a atmosfera vai ser diferente no jogo da semifinal. Fico, sem dúvida. Tenho contrato. Minha ideia era voltar para o Estado que me projetou como técnico e a gente segue forte para alcançar novos objetivos.