O judoca Marcelo Casanova, 18 anos, do Recreio da Juventude, foi convocado para defender a seleção brasileira paralímpica da modalidade na etapa mundial do Grand Prix, que acontecerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Será a primeira edição do evento no país.
O CT irá receber cerca de 90 judocas de 21 países para a disputa. O Brasil será representado por 23 atletas, entre eles, as medalhistas de bronze nos Jogos de Tóquio, Lúcia Araújo e Meg Emmerich, e Antônio Tenório, que subiu seis vezes ao pódio em sete edições de Jogos Paralímpicos.
Esta é a terceira e última etapa do circuito da IBSA (sigla em Federação Internacional de Esportes para Cegos) em 2022. Eles são importantes porque valem pontos no ranking mundial, que serve como base para a definição dos classificados aos Jogos Paralímpicos.
Em 2021, Casanova ficou com a medalha de bronze na categoria até 90kg no Grand Prix Nacional Paralímpico, a principal competição do judô paralímpico do Brasil. Em março deste ano, foi campeão do mesmo campeonato, o que o credencia a voos maiores.
O judoca, que treina há 10 anos no Recreio da Juventude, compete na categoria até 90 kg, na classe J2 (com percepção de vulto ou definição de imagem). Marcelo tem albinismo, distúrbio genético que se caracteriza pela ausência total ou parcial de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele, dos olhos e dos pelos.