O Caxias enfrenta concorrência na tentativa de manter Marcelo Pitol no Estádio Centenário pela terceira temporada seguida. Embora as conversas para permanência tenham iniciado após o encerramento do Campeonato Brasileiro Série D, ainda não houve um desfecho positivo. O principal rival na disputa é o Aimoré, de São Leopoldo, cidade onde o goleiro de 39 anos nasceu e já atuou em outras três oportunidades.
Titular absoluto do Caxias na últimas duas temporadas e uma das referências para os torcedores, Pitol alcançou a marca de 143 partidas com a camisa grená, se tornando o quarto goleiro com mais jogos pelo clube. Os primeiros são Gilmar (238 jogos), Casagrande (215) e Agnaldo (145).
Além do desgaste de não conquistar o acesso à Série C nas últimas duas tentativas pelo Caxias, a saída de Pitol do Estádio Centenário para o Cristo Rei seria influenciada pelo técnico Rafael Lacerda, comandante do Aimoré, e amigo do goleiro. Lacerda, ex-jogador e técnico do Caxias, foi o principal responsável pelo retorno do goleiro ao grená, no final de 2019.
— Ele é da cidade, tem uma história no clube e é muito identificado com o nosso torcedor. Por isso o nome dele está sempre em pauta no Aimoré, mas por enquanto não fizemos uma proposta — afirma o gerente de futebol do Índio Capilé, Lucas Kunrath.
A negociação não está encerrada, e a diretoria do Caxias ainda tenta convencer Pitol a permanecer no clube para o próximo o ano, quando a equipe vai disputar o Campeonato Gaúcho e o Brasileirão Série D. O desfecho da negociação deve ocorrer nesta sexta-feira, quando o presidente Paulo Cesar Santos estará reunido com o goleiro. O técnico Rogério Zimmermann, que trabalhou com o goleiro nas categorias de base do Grêmio e no Brasil-Pel, também pode participar da conversa.