Expectativa antes do jogão
Não será nada fácil. Desculpem a afirmação óbvia para abrir a coluna, mas nas horas que antecedem o duelo entre Brasil e Bélgica, fica uma mistura de ansiedade, confiança e expectativa.
Será que a tão falada geração belga conseguirá fazer frente e mostrar que pode, realmente, ser candidata ao título mundial? Por mais que veja em Hazard, De Bruyne e Lukaku grandes talentos, falta provar justamente a força mental, o que também chamamos de “peso da camisa”. Que não seja na tarde de hoje...
Prefiro confiar na evolução da Seleção de Tite. Em Neymar, Coutinho e no primeiro gol de Gabriel Jesus nesta Copa. Claro, sem esquecer do grande trabalho defensivo feito aqui pelo Brasil e que precisará ser repetido para levar o time às semifinais. Está na força do conjunto o grande diferencial.
Outro fato a ser citado é que, muito por conta de Tite e do desempenho nas Eliminatórias, grande parte dos brasileiros voltou a torcer pela Seleção e estará em frente à TV.
O duelo desta sexta-feira tem tudo para ser um daqueles que ficará marcado na história das Copas. Tomara que seja por mais um triunfo do Brasil.
Carisma
Coutinho é o grande jogador do time. Thiago Silva faz uma Copa impecável. Neymar cresce de produção a cada jogo. Tite tornou-se um símbolo nacional. Mas, nenhum dos quatro citados exibe tanto carisma quanto o mascote da seleção.
O Canarinho “Pistola” (foto acima) ganhou fãs na Rússia e por aqui. É o grande personagem brasileiro da Copa e está sempre atraindo sorrisos dos jogadores e torcedores da nossa Seleção.
O outro jogo
Que baita jogo teremos na abertura das quartas de final. A grande dúvida paira em torno da presença de Cavani na seleção uruguaia. Sem ele, caberá a Suárez ter o protagonismo solitário. E aí será uma missão das mais complicadas segurar o poderio francês de Mbappé, Griezzmann e Pogba.