Um dos grandes vilões do Juventude em 2017 não é nenhum jogador. É a má preparação física, desde o planejamento equivocado com folgas excessivas em meio à pré-temporada até a troca de três profissionais em três meses. Após a saída do preparador Carlos Pacheco, que foi levado para o Inter em dezembro a convite de Antônio Carlos Zago, passaram pelo clube Rodrigo Squinalli, que saiu para trabalhar no futebol sul-coreano, e Diego Almeida, demitido com o treinador Paulo César Parente. No dia 23 de março, chegou Anselmo Sbragia, o terceiro preparador físico do Ju no ano. Encontrou um time desgastado fisicamente e cheio de lesões.
– Por questão de ética, não vou comentar sobre os trabalhos anteriores. O que posso dizer é que o estado físico do time não é nada bom. Peguei atletas com problemas musculares, lesões recorrentes, e isso é ruim porque não posso aumentar a carga para ter um processo evolutivo. Tenho que trabalhar com a carga mínima para não sobrecarregá-los. Nesta semana inteira de trabalho, deu para amenizar a situação, mas não teremos diferença visível no Ca-Ju. Para a Série B, sim, aí teremos tempo para recuperar e buscar um patamar físico bem diferente – comenta Sbragia, no clube há 15 dias.
Gauchão 2017
Preparação física do Juventude tenta corrigir o rumo após equívocos na pré-temporada
Anselmo Sbragia, terceiro preparador do clube no ano, herdou time mal condicionado e com lesões recorrentes
Adão Júnior
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